Peço por gentileza que leiam os resumos das notícias abaixo e me provem o contrário:
SÃO PAULO - Nove policiais militares foram detidos e levados a prestar depoimento à Corregedoria e à polícia civil sobre a morte de eduardo luiz pinheiro dos santos, de 30 anos . O rapaz, um motoboy, teria sido detido no último dia 9, durante uma discussão na rua por causa do desaparecimento de uma bicicleta. No momento do bate-boca, uma viatura da PM passou pelo local e levou Eduardo e mais três pessoas. Porém, no lugar de levá-los ao 13º Distrito Policial (Casa Verde), que fica na mesma rua da ocorrência, eles foram levados para o quartel da PM, que fica anexo.
No 13º DP não já qualquer boletim de ocorrência. Os outros rapazes presos dizem que todos foram levados, mas Eduardo, que estava mais exaltado e teria desacatado os PMs, foi separado dos demais e começou a apanhar.
- Só o Eduardo (foi algemado). Ele acabou falando meio alto, acabou desacatando a autoridade. Na hora da abordagem os PMs falaram: 'chegando lá (na delegacia) vocês vão falar com o próprio delegado, mas não tinha delegado nenhum - diz o rapaz.
- Levaram para o fundo e ali mesmo deram uns chutes nele, umas bicas e tal - diz a testemunha, que afirma ter presenciado a agressão.
- Ele gritava pela mãe dele, que estava doendo, que não precisava fazer isso. Ele apanhou muito, eu não queria estar na pele dele.
Por volta de 0h12m de sábado, a 3 km do quartel, policiais militares do mesmo batalhão registram o encontro de um homem negro, jogado na calçada. Segundo os policiais, ele não tinha documentos. Eduardo foi levado a um pronto-socorro, onde chegou morto e sem identificação. O corpo estava com hematomas na região do crânio, equimoses - ou manchas de sangue internas - nas costas e nas pernas, sangramento nasal e ferimento no joelho esquerdo. O médico indicou trauma no crânio ou hemorragia como possível causa da morte.
A família de Eduardo passou a procurar por ele. Soube da prisão e foi até a polícia na segunda-feira.
- Disseram que não tinha nenhum registro, nada que provasse que ele tivesse estado lá. Nem na delegacia, nem na companhia da PM - diz a mãe de Eduardo.
O corpo de Eduardo foi achado na terça, no Instituto Médico Legal (IML).
A delegada Elisabete Sato afirmou que foi pedida a escala dos 14 policiais em plantão naquele dia, as fotos de todos e a relação das viaturas.
O major Reinaldo Sychan, da Corregedoria da PM, diz que as versões dos PMs serão checadas com os registros de ocorrências do dia.
- A postura institucional nossa é bem firme. Apurar com serenidade e responsabilidade para que a sociedade tenha resposta à altura - disse o major.
Segunda
A vendedora Maria Aparecida de Oliveira Menezes, de 43 anos, já havia avisado o filho, o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, de 25 anos, que não queria nenhum presente de Dia das Mães, bastava a companhia dele. “Ia fazer uma couve, que ele gosta tanto, para almoçarmos juntos”, diz, com a voz embargada.
No entanto, seus planos foram drasticamente modificados. Ao invés de almoço com o filho, foi ao enterro dele. Por volta das 3h de sábado, Santos foi assassinado em frente à própria casa, na rua Guiomar Branco da Silva, em Cidade Ademar, zona sul paulista. Os acusados do crime são policiais militares.
Segundo a vendedora, de sexta a domingo Santos trabalhava entregava pizzas em um estabelecimento próximo. Na última sexta não foi diferente, mas, na volta, ele teria sido abordado por policiais militares porque estava em uma moto sem placa. O jovem teria ignorado o alerta e seguido até a residência.
Ali, Maria Aparecida diz ter visto uma sessão de espancamento que durou cerca de 30 minutos. “Acordei com a sirene da polícia e escutei os gritos do meu filho. Estava dormindo e saí correndo, descalça e de pijama e comecei a gritar: ‘ele mora aqui, a moto é dele’”. Tudo em vão, segundo ela, porque as agressões continuaram. “Meu cachorro latia e eles: ‘se ele não parar vou dar um tiro’. Eu me ajoelhei, tentei pegar na mão deles (policiais) e implorava para pararem de bater no meu filho. Eles só diziam: 'fica quieta que você pode ser presa. Eu chorava, gritava, chorava...”, afirma, sem conseguir completar a frase.
Maria Aparecida diz ainda que presenciou o momento em que Santos foi enforcado. “Quando apertaram mais forte, ele parou de falar e gemer. Gritei: ‘vocês mataram meu filho, mataram’. E eles: sai de perto’”, lembra. Neste momento, a vendedora diz que viu o filho ser algemado e colocado na viatura policial. O destino dele, ela não sabia. Por isso, conta que seguiu até o 43º DP, onde diz ter sido informada de que o menino “só estava com uma perna quebrada” e tinha sido levado ao Hospital de Pedreira. Não o encontrou lá e, por conta própria, seguiu até o Hospital Saboya, onde já o viu morto.
Segundo o Boletim Ocorrência, policiais afirmam que, ao colocarem Santos na maca do hospital, encontraram com ele uma pistola calibre 357. Tese que Maria Aparecida não acredita. “Enquanto ele apanhava, caiu celular, carteira, e eles dizem que o meu filho estava armado, mas só encontraram a arma no hospital?", ironiza.
Moto
Quando questionada se o filho estava na contramão de direção, como alegaram os policiais, Maria Aparecida faz questão de ir até a varanda do sobrado onde mora e mostrar carros passando nos dois sentidos da rua. Ela também pega uma pasta e mostra carnês da moto recém-comprada e até um comprovante de que ela seria emplacada na terça-feira. A vendedora espera que, ao menos depois de morto, o filho não seja considerado bandido.
Terceira
SÃO PAULO - Seis pessoas foram mortas e três ficaram feridas em uma chacina nesta madrugada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Os corpos das vítimas foram encontrados dentro de uma casa com vários tiros. Testemunhas informaram à polícia que três homens chegaram de carro a uma favela no Parque São Bernardo, invadiram uma casa e armados com pistolas de calibre 380 balearam nove das 11 pessoas que estavam dentro do imóvel. Os feridos foram socorridos no Pronto-Socorro Central de São Bernardo de Campo. Um casal se escondeu no banheiro e sobreviveu à chacina. Segundo a polícia, os atiradores procuravam um traficante que estava escondido no local. Os suspeitos estão foragidos
Quarta
Cinco moradores de rua são mortos em chacina em SP.
SÃO PAULO - Subiu de quatro para cinco o número de moradores de rua assassinados na noite de segunda-feira numa chacina na Zona Norte de São Paulo. As vítimas estavam dormindo sob um viaduto no bairro do Jaçanã, embaixo da Rodovia Fernão Dias. As testemunhas disseram à polícia que cinco atiradores chegaram em três motos e abriram fogo. Seis pessoas foram baleadas e cinco morreram. Uma continua internada com ferimentos graves. Estas execuções teriam sido motivadas por um desentendimento ocorrido no fim de semana. O carro de uma mulher teria quebrado na rua sob este viaduto e sido empurrado até um posto de gasolina. Só que enquanto empurrava o carro, um dos moradores de rua teria aproveitado para furtar a bolsa da motorista.
Na noite de domingo, cerca de dez pessoas espancaram um morador de rua no mesmo lugar, e esta noite aconteceu a chacina. A polícia agora procura os atiradores e também os agressores, e investiga se há relação entre os dois casos.
Na segunda-feira seis jovens já tinham sido assassinados em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, na maior chacina do ano.
Vamos esperar agora as outras que virão não é mesmo?
Todos os mortos eram negros e de classes menos abastadas... No caso da chacina de São Bernardo do Campo, as armas utilizadas (calibre 380), são as mesmas que a polícia utiliza na rua para intimidar a população menos abastada.
Bom, como vocês sabem o Paurioca é negro, e sinceramente, eu vou deixar de sair da minha casa após as 20:00 hs, pois, sinceramente não sei se um policial pode resolver acabar com a minha vida de uma hora para outra não é?
Eu sempre disse que tenho medo da polícia, e, isso está se tornando algo realmente incômodo para mim! Mas, como minha mãezinha dizia quando era "boa": - "Uma andorinha só não faz verão!", mas, que seria muito interessante os que estão se sentindo indignados com tudo isso como eu fizessem o mesmo que estou fazendo agora (declarando a minha repúdia à polícia militar do estado de São Paulo) na internet, na rua, em tods os meios de comunicação possíveis.
Todas as informações foram retiradas do site: http://oglobo.globo.com/
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