sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um Deus chamado DINHEIRO!

O que mais me impressiona nessa notícia, é que o dono dos prédios onde estava locado o Complexo Hospitalar Paulista, por mais que tivesse uma quantia muito grande de dinheiro para receber dos donos do complexo, simplesmente entrou com um oficial de justiça nas instalções do hospital e colocou 38 pacientes na rua como se fossem apenas pessoas comuns que não pagaram o aluguel.
O que mais me deixa triste é ver que cada vez mais a humanidade se rende ao capital como única forma de sobrevivência, tanto física quanto espiritual. O dinheiro é tratado como o Deus dos tempos modernos, e, quem o possui, tem o poder.
Só que nós nos esquecemos que quando uma doença comum como um AVC, AIDS, CÂNCER e afim atinge um de nós, sendo "poderoso" ou não acaba conosco exatamente da mesma forma. Nós esquecemos que mesmo não seguindo nenhum tipo de doutrina religiosa, nós como sociedade temos obrigação de olharmos uns pelos outros para que as engrenagens desse grande e complexo universo possam se mover corretamentem para que a vida simplesmente flua da forma mais natural, humana, e, pacífica possível.

O Paurioca novamente se sente indignado pelas atitudes dos que estão acima de qualquer lei, porque as leis são escritas para a massa, e, não para os que estão do lado de "Deus"!

Segue a notícia na íntegra:

Despejo de hospital provoca remoção de pacientes às pressas em SP

EDUARDO GERAQUE

DE SÃO PAULO
GIO MENDES

DO "AGORA"

Eram mais de 22h. Na calçada do Complexo Hospitalar Paulista, em vez da tranquilidade esperada para um hospital, ambulâncias com portas abertas esperando por doentes que ainda iriam ser removidos do prédio.

Motivo: cumprir uma ordem de despejo, dada pela Justiça. Familiares assustados e funcionários surpresos com o seu último dia de trabalho no prédio também estavam pelo local.

"A gente se sente inútil. Nunca pensei que fosse ver uma coisas dessas", afirma Idalina Andreazzi, antes de entrar na ambulância para acompanhar seu pai.

Ele estava há 15 dias no hospital, depois de sofrer uma convulsão. "Vou ficar tranquila apenas quando chegar ao outro hospital [Presidente, no Tucurvi, dos mesmos donos] e ver que ele vai ficar bem", disse.

Carrinhos com sacos de lixo recheados de documentos também saíam a todo o tempo da garagem do prédio, localizado na rua Antonio Carlos, no bairro da Consolação (região central).

Os responsáveis pelo hospital estão devendo cerca de R$ 2 milhões em aluguéis, desde outubro de 2010, segundo André Bruni, advogado de um dos proprietários do prédio onde funcionava o centro hospitalar.

Segundo Bruni, foram os proprietários do prédio que pagaram as ambulâncias para a remoção dos pacientes.

Alguns, saíram com veículos de seus planos de saúde.

Representantes do hospital foram procurados pela reportagem, mas não quiseram falar sobre o despejo.

Fonte: uol


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